By A Bancada Feminista na Câmara Municipal de São Paulo, mandato coletivo do PSOL, pediu ao Ministério Público que abra investigação sobre a conduta do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que afastou diretores de 25 escolas municipais.
O prefeito justificou a medida como medida de aperfeiçoamento dos responsáveis por unidades de ensino que apresentam baixo rendimento educacional. Na semana passada, uma liminar da Justiça anulou a decisão e determinou o retorno dos diretores a suas funções.
Em sua representação, a bancada diz que Nunes cometeu ato de improbidade administrativa e crime de responsabilidade ao tomar decisão sem critérios objetivos e transparência, com impacto negativo na gestão escolar e prejuízos ao erário.
A peça traz também testemunho de diretores de que o curso de reciclagem não segue o cronograma que a prefeitura havia estipulado.
Segundo a ação “a medida afronta diretamente a dignidade da pessoa humana, prevista na Constituição Federal, devido aos diretores serem afastados dos seus cargos, impostos a realizarem um curso de capacitação e serem deixados sozinhos, enquanto a educação necessita de seus serviços, aos quais foram contratados para realizarem.”
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
