Pesquisadores treinaram um modelo de IA com um conjunto de dados que compreende mais de 10 milhões de decisões humanas


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Diversas empresas têm apostado na inteligência artificial para descrever e até prever melhor o comportamento humano. Essas informações são valiosas na hora de vender determinado produto, por exemplo.
Mas será que os modelos de IA são realmente capazes de prever decisões humanas? Pesquisadores do Institute for Human-Centered AI do Centro Helmholtz de Munique, na Alemanha, tentaram responder este questionamento.
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Ferramenta foi criada especificamente para a função
- Durante o experimento, a equipe usou como base um modelo de linguagem de código aberto da empresa Meta AI para desenvolver sua própria IA.
- Em seguida, eles programaram esse chatbot com dados de 160 experimentos psicológicos.
- Neles, cerca de 60 mil pessoas tiveram que realizar determinadas a tarefas.
- Por exemplo, elas foram solicitadas a categorizar objetos ou a tomar decisões sobre jogos de azar.
- No total, o conjunto de dados do Centaur compreende mais de 10 milhões de decisões.
- A IA foi treinada com 90% dos dados dos resultados.
- Os pesquisadores então usaram essas informações para testar se o novo modelo de IA seria capaz de prever o comportamento das pessoas que realizaram os testes.
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IA poderia ajudar a resolver problemas sociais complexos
De acordo com reportagem da DW, a inteligência artificial conseguiu antecipar as decisões tomadas por humanos com uma precisão de até 64%. O Cenatur também apresentou bons resultados quando foi solicitado a fazer previsões sobre situações para as quais não havia sido especificamente treinado.
Os pesquisadores afirmam que os resultados indicam que os modelos de IA poderiam, em princípio, ajudar a resolver problemas sociais complexos, por exemplo, no setor de saúde. Por outro lado, há o risco de que eles nos tornem cada vez mais previsíveis e levem a uma forma de dependência digital ou até mesmo à ‘escravidão digital’.

Eles explicam que o nosso consumo diário de mídia e o uso de tecnologias digitais produzem novos dados comportamentais todos os dias, o que contribui para o aprimoramento desses modelos. Dessa forma, é importante que haja uma discussão séria sobre como a nossa sociedade deveria interagir com estas ferramentas, defende a equipe.

Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.