O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), criticou indiretamente nesta quarta-feira (9) o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro ao comentar a imposição de tarifa de 50% pelo presidente americano, Donald Trump, ao Brasil sob argumento de “ataques insidiosos do Brasil às eleições livres”.
“Há um limite para as coisas. Conspirar contra o Brasil no exterior não é direito individual, tampouco político”, disse. “Atuar para que a economia do Brasil seja penalizada com tarifas excessivas é indecente e antipatriótico. O Brasil tem mais de duzentos anos de boa relação diplomática com os EUA e isso deve preponderar sobre a ideologia de grupos políticos. No final, quem sofrerá será o povo pobre do Brasil.”
Pacheco não cita nominalmente Eduardo, mas o filho 03 de Jair Bolsonaro se licenciou do mandato na Câmara em março e se mudou para os Estados Unidos com o argumento de defender junto a autoridades americanas sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e contra a gestão Lula.
Ao anunciar a imposição da tarifa, Trump citou Bolsonaro e afirmou que a sobretaxa será imposta, em parte, devido aos “ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos”.
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